quinta-feira, junho 29, 2006

O Bom, o Mau e os Vilões

Gostei de ver o Pauleta e a maneira como defendeu Portugal, no caso dos ataques da torpe imprensa tablóide Inglesa!!!

Brilhante!!! Como a marcar golos – direito ao alvo, sem perdoar! Não é por acaso que é o melhor marcador de sempre, da Selecção.

Foi uma autentica bofetada sem luva, right in the gut, praticamente a vingança publica sobre Ultimato Britânico, com cobertura mediática em directo, em que até a nobre História de Portugal foi citada…

E ainda dizem que os jogadores de futebol mal sabem falar…

Pelo menos um sabe, e exige respeito. Granted.

E o oposto, o opróbrio.

O Presidente da Edilidade Viseense, nem mais, nem menos, é gravado a apelar, por sua vez, a, mais que um Ultimatum, a uma Intifiada local, contra esses maganos, os Fiscais do Ambiente, esses lacaios perversos ao serviço do Ministério do Ambiente, que multam sem avisa,r nem limpar os pés antes de entrar – “Corram-os à pedrada!” A sério! Estou a medir bem as minhas palavras”…

O Sr. Presidente, entretanto, já veio desvalorizar o caso, dizendo que se tratou apenas de uma força de expressão, um regionalismo beirão – gente, que como se sabe, é pouco hospitaleira; à mínima, vai logo um calhau a voar em direcção à testa…

Parece, no entanto, que o apelo foi bem recebido – agora a populaça, assim que avista qualquer fiscal ou cobrador, arranca e faz chover paralelos sobre os desavergonhados…

Se é que havia dúvidas, decididamente ficou-se a conhecer o nível de conduta de muitos dos Políticos que tem responsabilidade sobre a res pública e directa ou indirectamente, sobre as nossas vidas.
Mais uma vez se vê que este Estado é uma farsa, sem integridade, nem pudor, apenas servindo para se servir de, e oprimir os indefesos e os honestos, deixando impunes todos os que se aproveitam do país, sob o beneplácito estatal… o mínimo que se deve exigir de quem ocupa um cargo político ou público, de um qualquer Servidor Público, é que mantenha uma conduta condicente com o cargo que ocupa... mas isso não se aplica nem ao funcionário publico do escalão mais baixo, como já viu quem foi atendido num posto de Saúde público (vulgo Caixa).